16 de maio de 2015

GREVE CONTINUA!

Apesar da truculência policial contra os trabalhadores, movimento grevista resiste e segue à luta!
No Brasil, em vários estados e cidades, explodiu uma onda de greves na educação. O que motiva a luta já é sabido pela classe trabalhadora: arrocho salarial e condições de trabalho degradadas pela política das classes governantes (políticos e patrões); roubo do dinheiro que deveria ser aplicado nas áreas prioritárias (saúde, educação, moradia, transporte, emprego...) para ser entregue aos grandes empresários e assim aumentar sua riqueza.
Com a crise global da economia capitalista, a classe empresarial - e sua insaciável sede de lucro - obriga governos do mundo inteiro a fazerem o chamado plano de austeridade, isto é, reduzir/cortar o dinheiro de setores prioritários para garantirem seus rendimentos/ganhos/lucros. Seguindo essa ordem (da ditadura política econômica do capital) com absoluta obediência, os governos Dilma/PT, Alckmin/PSDB, Beto Richa/PSDB e demais governos estaduais das mais variadas siglas partidárias, têm cumprido com seus papeis de serviçais: empregaram medidas autoritárias (como os cortes de recursos essenciais a uma mínima qualidade de vida), força policial, exército, aprovação de projetos que agridem os direitos dos trabalhadores (caso do PL 4330/04, aprovado na câmara dos deputados e seguirá para o senado, cuja conseqüência evidente é o agravamento do desmonte de direitos do trabalhador), proibição a manifestações...
E, quando os trabalhadores reagem, se organizam e lutam contra os ataques de políticas fascistas, são duramente reprimidos pela força militar do Estado, e têm grande chance de virarem perseguidos políticos. E a justiça, aos pés dos mais ricos, ataca com freqüência um dos mais importantes instrumentos de luta dos trabalhadores, a greve, julgando-a de ilegal e sob a ameaça de multa, sempre de acordo com os interesses dos governantes e dos patrões.
Em São Paulo, professores continuam de forma aguerrida uma greve que já ultrapassa 50 dias de luta. Depois de cortar verbas essenciais à boa qualidade da educação, depois de abandonar a escola pública a sua própria sorte, depois de deixá-la imprestável, insociável, o governador Alckmin/PSDB tenta se esconder, silenciar, se eximir da responsabilidade pelos maus-tratos aos trabalhadores da educação e aos alunos. A luta dos professores mostrará o preço que esse governador pagará por sua política fascista.
No Estado do Paraná, também sob o governo do PSDB, Beto Richa protagonizou uma das cenas políticas mais recentes que estarreceu e feriu a classe trabalhadora brasileira. Na tentativa de querer aprovar um plano de previdência que visa ao saque do dinheiro dos servidores públicos do Paraná para cobrir o rombo que seu governo fez durante sua catastrófica gestão, o governador usou da força militar para evitar qualquer impedimento a aprovação de seu projeto. Daí, o que o mundo viu foi um verdadeiro massacre. A polícia de Beto Hitler (assim como os lutadores passaram a chamá-lo, com as merecidas considerações), violentou os grevistas.