13 de junho de 2015

EM SÃO PAULO, BUROCRACIA SINDICAL ACABA A GREVE DOS PROFESSORES, MESMO SOB FORTE ATAQUE DO GOVERNO DE GERALDO ALCKMIN/PSDB

Passados 3 meses e 2 dias, greve dos professores do Estado de São Paulo foi encerrada sem nenhuma proposta por parte do governador Geraldo Alckmin/PSDB. Admitindo o enfraquecimento do movimento grevista e, ao mesmo tempo, para tanto, sem conseguir disfarçar sua articulação na desmobilização política, a burocracia sindical anunciou o fim.
O movimento grevista que em seu início havia adquirido força (grande adesão do professorado), foi se consumindo, sob a articulação da burocracia. Seu descenso não deveu-se apenas aos contínuos ataques (não pagamento dos dias parados, substituição de professores grevistas, terror político sob ameaça de quebra de contrato e exonerações...) do governo do PSDB, mas também devido aos descaminhos adotados pela burocracia: nenhuma radicalização, aliás, nenhuma ação que fugisse ao seu controle, retirada da luta do campo político para o campo jurídico e, principalmente, o que poderia ter mantido a chama da luta acesa, faltou aplicar o dinheiro necessário no fundo de greve para os professores lutadores se manterem na luta.
Essas medidas, pesaram sobremaneira à greve. Atrofiaram seu belo vigor. Em sua fase final, um destacado setor do professorado grevista, por mais que resistisse contra o chamado para o fim da greve, por mais que argumentasse contra seu término, seus argumentos já não encontravam lastro que se sustentassem mediante a desesperança que as medidas fascistas do governo haviam criado e a insatisfação e a raiva que a burocracia tinha provocado. Tudo isso foi difícil de conter sem ao menos gerar um nó na garganta.
Na penúltima assembleia, o movimento evidenciou os sinais da temperatura dos ânimos dos lutadores. Uma expressiva parcela defendeu a continuidade da greve, tendo para isso enfrentado na porrada e expulsado sob gritos os bate-paus dos seguranças pagos (com o dinheiro dos associados) pela burocracia sindical para impedir os professores da base de terem estes o direito de falar no carro de som nas assembleias. Impressiona o resultado que a força política é capaz de fazer: a pressão exercida por setores independentes descontentes com a proposta de encerramento da greve - feita por setores ditos de oposição, em conluio com a articulação - foi tão intensa que, naquele momento, mudou o quadro da decisão da votação sobre o fim da greve, tendo passado como proposta vencedora sua continuidade.
Contudo, apesar do esforço da resistência combativa, o movimento - observado como um todo - já estava em descaminho a largos passos, o que o colocava em condições quase irreversíveis, difíceis de serem contornadas, tamanho era o abalo e o desânimo nos olhos do professorado grevista.
A política fascista do governo e as medidas burocráticas que atravancaram a luta por parte da burocracia sindical, consequentemente, levavam à derrota uma greve histórica que começou e terminou tão aguerrida.
Como na luta de classes nada se perde, tudo é aprendizado, essa greve não se encerra sem deixar como saldo político o orgulho numa grande parcela do professorado de ter vencido seu medo de ir à luta. E, principalmente, a consciência de que a greve é apenas uma das ações políticas aplicadas na luta, e que ela é transitória, mas a luta é contínua!

16 de maio de 2015

GREVE CONTINUA!

Apesar da truculência policial contra os trabalhadores, movimento grevista resiste e segue à luta!
No Brasil, em vários estados e cidades, explodiu uma onda de greves na educação. O que motiva a luta já é sabido pela classe trabalhadora: arrocho salarial e condições de trabalho degradadas pela política das classes governantes (políticos e patrões); roubo do dinheiro que deveria ser aplicado nas áreas prioritárias (saúde, educação, moradia, transporte, emprego...) para ser entregue aos grandes empresários e assim aumentar sua riqueza.
Com a crise global da economia capitalista, a classe empresarial - e sua insaciável sede de lucro - obriga governos do mundo inteiro a fazerem o chamado plano de austeridade, isto é, reduzir/cortar o dinheiro de setores prioritários para garantirem seus rendimentos/ganhos/lucros. Seguindo essa ordem (da ditadura política econômica do capital) com absoluta obediência, os governos Dilma/PT, Alckmin/PSDB, Beto Richa/PSDB e demais governos estaduais das mais variadas siglas partidárias, têm cumprido com seus papeis de serviçais: empregaram medidas autoritárias (como os cortes de recursos essenciais a uma mínima qualidade de vida), força policial, exército, aprovação de projetos que agridem os direitos dos trabalhadores (caso do PL 4330/04, aprovado na câmara dos deputados e seguirá para o senado, cuja conseqüência evidente é o agravamento do desmonte de direitos do trabalhador), proibição a manifestações...
E, quando os trabalhadores reagem, se organizam e lutam contra os ataques de políticas fascistas, são duramente reprimidos pela força militar do Estado, e têm grande chance de virarem perseguidos políticos. E a justiça, aos pés dos mais ricos, ataca com freqüência um dos mais importantes instrumentos de luta dos trabalhadores, a greve, julgando-a de ilegal e sob a ameaça de multa, sempre de acordo com os interesses dos governantes e dos patrões.
Em São Paulo, professores continuam de forma aguerrida uma greve que já ultrapassa 50 dias de luta. Depois de cortar verbas essenciais à boa qualidade da educação, depois de abandonar a escola pública a sua própria sorte, depois de deixá-la imprestável, insociável, o governador Alckmin/PSDB tenta se esconder, silenciar, se eximir da responsabilidade pelos maus-tratos aos trabalhadores da educação e aos alunos. A luta dos professores mostrará o preço que esse governador pagará por sua política fascista.
No Estado do Paraná, também sob o governo do PSDB, Beto Richa protagonizou uma das cenas políticas mais recentes que estarreceu e feriu a classe trabalhadora brasileira. Na tentativa de querer aprovar um plano de previdência que visa ao saque do dinheiro dos servidores públicos do Paraná para cobrir o rombo que seu governo fez durante sua catastrófica gestão, o governador usou da força militar para evitar qualquer impedimento a aprovação de seu projeto. Daí, o que o mundo viu foi um verdadeiro massacre. A polícia de Beto Hitler (assim como os lutadores passaram a chamá-lo, com as merecidas considerações), violentou os grevistas.

11 de abril de 2015

CONTINUA A GREVE DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DE SÃO PAULO!


Com quase um mês de greve, na assembleia realizada (10/04) próxima ao palácio do governo de São Paulo, no Morumbi, a maioria dos professores da rede estadual de ensino decidiu continuar a greve contra os ataques da política fascista do governador Geraldo Alckmin/PSDB. Para além das pautas que reivindicam (aumento salarial e melhora nas insuportáveis condições de trabalho), manifestaram-se também contra a o projeto de lei que visa à redução da maioridade penal; e contra o projeto de lei 4330, de terceirização do trabalho cujo resultado mais óbvio será a intensificação do desmonte dos direitos trabalhistas. Os professores aprovaram ainda a manutenção do acampamento (este em frente à Secretaria de Educação - Praça da República), e a caminhada que passou pela sede do governo, o Palácio dos Bandeirantes, e se encerrou depois de fechar a marginal pinheiros e de passar em frente à TV Globo paulista, cujo repúdio à cobertura jornalística desse emissora – sobre a greve - ecoou pelas vias intransitáveis.
Marcaram ainda uma próxima assembleia para o dia 17/04, às 14h, no Masp, com predefinição do percurso: pela avenida 23 de maio até a Praça da república.

Luta de classes
Os explorados têm de entender que
com exploradores não se negociam
nada a menos do que sua emancipação.
No limite da luta de classes,
ou os explorados arrancam dos exploradores os meios que os exploram
ou de outra forma não poderão se ver livres da exploração.
Enquanto classe, os exploradores não conseguem viver sem os explorados;
o contrário é possivelmente o ideal: o fim das classes.
Mas, para se libertarem é preciso saber:
Quais instrumentos utilizar?
Quais armas empregar?
Quais estratégias medir?
Quais táticas aplicar?
Já esgotaram-se todos os recursos na luta do trabalho contra o capital,
contra o Estado?
Um longo tempo de greve para se defender
dos ataques danosos de quem os explora!
Prosseguir na luta não é mais uma demanda imediata,
mas uma questão de honradez:
é a dignidade humana falida que os exploradores querem como troféu!
É a condição humana degradada que o Estado fascista tem por finalidade!
Em meio aos ataques dos exploradores
os explorados resistem
vivos, altivos, atentos e dispostos a recuperar
sua condição humana roubada.
A greve segue
E a luta continua!


3 de abril de 2015

GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO DE SÃO PAULO CONTINUA!

Professores da rede estadual de ensino de São Paulo decidem pela continuidade da greve
 Reunidos na tarde desta quinta-feira (02/04), em assembleia realizada no Masp, av. paulista, os professores estaduais decidiram pela continuidade da greve, a qual já dura mais de 20 dias, na luta contra a política educacional  nefasta do governo Geraldo Alckmin/PSDB. 
A participação massiva dos professores desarticulou as manobras costumeiras da burocracia sindical e sua mobilização gigantesca pelas ruas foi um recado bem claro contra os ataques do governante fascista.
Confrontadas duas ideias de percurso (consolação-república ou 23 de maio-república), como o trajeto fica antecipadamente definido entre a burocrata Bebel e a polícia do Alckmin, de seguir a marcha pela consolação até a república, o que prevaleceu foi a força de vontade da maioria que votou pela decida pela 23 de maio à república. Bebel, visivelmente, engoliu sua derrota, sob resmungos.
Vencida a proposta, os professores entusiasmados, pelo calor da força política de seu enorme contingente, 60 mil aproximadamente, tomaram as ruas, pararam a 23 de maio, e gritaram palavras de ordem que ecoaram dentro do túnel: NÃO TEM ARREGO!!
Dando continuidade a suas atividades regionais durante a semana e decididos a retornar para mais um tempo de luta nas ruas, aprovaram o palácio dos Bandeirantes, a sede do governo do Estado de São Paulo, como o próximo local de sua assembleia, sexta-feira 10 de abril, às 15h.
Sem o menor sinal de resposta da parte do governo às reivindicações mínimas para aliviar suas degradantes e asfixiantes condições de trabalho e de vida, o professorado segue sua luta. 
SEM ARREGO!

28 de março de 2015

NA GREVE DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DE SÃO PAULO, PROFESSORES PRECISAM ENFRENTAR A POLÍTICA FASCISTA DO GOVERNO E A TRUCULÊNCIA DA BUROCRACIA SINDICAL


Greve dos professores da rede estadual de ensino do Estado de São Paulo cresce. Agora o professorado precisa mais se fortalecer para enfrentar a política fascista do Alckmin/PSDB e a truculência da burocrata Bebel/PT.





Na assembleia dos professores estaduais, realizada na Av. Paulista (27/03), a maioria votou pela continuidade da greve em resposta à política fascista do governador Geraldo Alckmin-PSDB. Há 15 dias em greve, e há anos em condições de precarização na educação, professores tomaram às ruas numa vigorosa demonstração de força política.
No entanto, um agravante político tem se imposto e historicamente resistido à maioria dos sindicatos: a burocracia fechou o sindicato a qualquer pronunciamento de trabalhadores da base; noutras palavras, as burocracias sindicais querem calar os trabalhadores da base, utilizando-se inclusive de todos os meios possíveis, dos mais sorrateiros aos mais truculentos. É o caso dos bate-paus (pagos com o dinheiro dos associados) contratados pela direção do sindicato para impedir o acesso no caminhão de som à fala dos trabalhadores que querem exprimir suas ideias políticas. Agindo assim, a direção sindical tem atropelado até mesmo o estatuto da entidade. Fenômeno parecido com o que ocorre em outros sindicatos: enquanto tenta esquartejar o cérebro dos trabalhadores ouvintes, falando de uma democracia (esta obviamente abstrata ou burguesa), os dirigentes ordenam seus bate-paus a impedir o acesso àqueles da base que querem falar.





Os bate-paus em sua maioria têm forte ligação com militares, quando não são eles os próprios militares; os bate-paus têm ordem expressa para impedir que os trabalhadores da base façam uso da palavra; os bate-paus são orientados a bater nos lutadores que insistem/resistem em subir no carro de som. Então, percebamos o cúmulo da contradição entre o discurso e a prática da Srª Bebel, a “proprietária” da APEOESP: fingir que luta contra o governo Alckmin, mas habitualmente recorre à polícia militar, portanto, a força repressora desse mesmo governo que essa senhora, assim como tantos outros, julga autoritário, para reprimir professores que querem falar. Mas aí é que está o nó da questão! Aqueles que de fato pretendem expor os limites da luta sindical e querem propor outras formas de enfrentamento à luta, são impedidos de falar, numa truculenta tentativa de os calar. Embora a burocracia assim o faça, não nos calarão, porque por outros meios a voz dos oprimidos ganha coro e ouvidos; porque por outros canais,  como este por exemplo, essa denúncia se fará.

Vergonhosa é a posição daqueles que se dizem de oposição à burocracia dirigente: calam-se diante da truculência institucional. O silêncio não é conivência? É comum nas assembleias se ver na fila dos que sobem ao carro de som para falar, representantes - da dita oposição - terem seu livre acesso à fala, enquanto os trabalhadores comuns, aqueles que pagam e sustentam o sindicato, são espancados e impedidos de falar. Por suas vezes, os representantes, das diferentes tendências políticas, mesmo diante da oportunidade de falar da violência, aliás, de denunciar a truculência promovida pela direção sindical; de denunciar as perseguições e prisões políticas as quais muitos lutadores vêm/estão sofrendo da parte dos governos burgueses (estaduais e federal}; eles mais se preocupam é em marcar terreno para seus respectivos partidos, cujos interesses políticos não disfarçam a aposta futura de também algum dia poder se apropriar da toda poderosa máquina sindical. Mas para quê? Para também conduzi-la na luta de modo que a desvie dos interesses de nossa classe?
Sabendo de seu histórico de pelegagem e de trairagem, quem poderá confiar à Bebel a negociação de portas fechadas com o secretário da educação? Propomos que façamos uma comissão que envolva também professores da base! Chega de patifaria!
Povo trabalhador, usemos toda nossa potência política para enfrentarmos e derrotarmos aqueles que tentam nos esmagar: nossos inimigos de classe! 
Lutemos!

21 de março de 2015

GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROFESSORES DA REDE DE ENSINO DO ESTADO DE SÃO PAULO DECIDEM CONTINUAR A GREVE INICIADA HÁ UMA SEMANA


Cerca de 20 mil professores, reunidos ontem, na av. Paulista, decidiram pela CONTINUIDADE DA GREVE, a qual decretaram no dia 13 de março. Os professores seguiram em passeata até a Praça da República, onde fica a sede da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Entre as reivindicações feitas para atender as necessidades imediatas da categoria, exigimos: 

Nada de processos contra lutadores(as)!
Aposentadoria já para o companheiro Tonhão!
Fim imediato do processo contra o companheiro Idelfonso!
Nenhuma demissão, lutar não é crime!
Liberdade para todos(as) os(as) presos(as) políticos(as)!
Por salário e condições de trabalho!
Contra a privatização da educação! 

O governo do PSDB, Geraldo Alckmin, como de costume, até o momento, tem ignorado a luta dos professores, até a hora em que pagará caro por sua política nefasta.


Os professores, como uma grande parte dos trabalhadores revoltados com as danosas políticas desse Estado capitalista, seguem firmes na luta - para mais uma semana de mobilizações regionais e para mais uma assembleia estadual aprovada para a próxima sexta-feira 27 de março, às 14h, no MASP, av. Paulista.

A luta continua!

12 de março de 2015

BOLETIM


Por quais razões vamos à greve
Viver no Brasil está cada vez mais difícil. O custo de vida aumentou: conta de energia, aluguel, alimentos, gás de cozinha, tarifa do transporte, conta de água... tudo mais caro! A democracia burguesa expõe sua face! O trabalhador carrega todo o fardo da produção da riqueza e ainda arca com todos os prejuízos causados por governos e patrões. Se por um lado devemos lutar para não vermos ditadura militar, por outro, é preciso escancarar os limites da democracia burguesa! Viver nesse modelo político, econômico e social nem sempre é garantia de liberdade e de direitos assegurados!
Mais de vinte anos de governo do PSDB em São Paulo e doze anos de governo do PT no Brasil provam que esses governos (e de quaisquer outros que assumam a mesma postura política de defesa da ordem socioeconômica capitalista) não governam para o povo trabalhador, que teve ao longo desse tempo sua vida degradada. Por outro lado, para a classe dos ricos a história é bem diferente!
O grau de exploração ao qual é submetido o trabalhador brasileiro tem levado ele a se manifestar e por vezes se revoltar. Insatisfeita com os ganhos e os lucros que extraem dos ombros maltratados do trabalhador, a classe dos mais ricos (governantes e patrões) tem ordenado e aplicado o seu poder para conter e desorganizar os que se organizam e lutam para se verem livres de sua condição de exploração.
Em São Paulo, Estado que concentra a maior fatia da produção de riqueza do Brasil, ao longo de duas décadas – sob o governo do PSDB e da classe mais rica do país – a concentração para os mais ricos e a má distribuição dessa riqueza tem rebaixado as condições de vida e de trabalho do povo trabalhador. Logo, se os ricos não abrem mão de seu modo de vida luxuoso, os pobres é que devem pagar por essa condição? Não!
No entanto, movidos pela necessidade de se lutar para não deixar suas condições de vida se degradarem ainda mais, a classe pobre trabalhadora tenta se organizar. Mas, na luta de classes (trabalhadores explorados contra exploradores = políticos e patrões) uma das partes tem que ceder... Com medo de perder seus privilégios, propriedades e luxos, a classe dos governantes e capitalistas se articula para neutralizar a luta de sua classe inimiga: a classe trabalhadora explorada/assalariada.
O povo trabalhador brasileiro é roubado há décadas

MAIS UMA PERSEGUIÇÃO DO GOVERNADOR ALCKMIN
As armas da maldade do governador fascista Geraldo Alckmin/PSDB fazem mais um alvo. Desta vez é o professor de História da rede estadual, Adriano Gomes, da escola Profª Ilia Zilda Inoccenti Blanco, de Guarulhos. Este professor, há 3 anos, vem sofrendo um sorrateiro processo de perseguição do Governo do Estado de São Paulo: assédio moral, acusações sem provas, difamações e pressão sobre o diretor da escola para rebaixar a nota do professor no estágio probatório.
Tudo isso, para calar o professor e barrar sua militância contra a política de destruição da escola pública levado a cabo pelo governador Geraldo Alckmin/PSDB.
Neste novo ataque ao professor, um processo administrativo foi iniciado a pedido da Polícia Militar de São Paulo à dirigente de ensino da Diretoria de Ensino Guarulhos Norte, senhora Maria Inês Molinari Sofia, uma fiel agente das políticas neoliberais do governador em Guarulhos.
Um processo com muitas acusações e ausência de prova; apenas acusações de alguns diretores e da dirigente que aceitam o papel de coadjuvantes neste grandioso movimento de destruição da educação pública.
O processo administrativo foi aberto pela Secretaria Estadual de Educação a pedido do Chefe do Estado Maior da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Sr Leônidas Pantaleão de Santana. De posse do pedido de abertura de averiguação feito pela PM, a senhora Maria Inês, na tentativa de montar um dossiê contra o professor, nomeou duas supervisoras para realizar a empreitada. As supervisoras foram em todas as escolas que o professor trabalhou desde 2006. E o que elas constataram foi a ausência de irregularidades e de ocorrências no que diz respeito a conduta do professor, conforme consta no relatório:  “sobre a conduta do prof° Adriano na Unidade Escolar, informo que não há registros de irregularidades e não há ocorrências envolvendo-o durante o período em que trabalhou na Unidade Escolar”.
Ora, como vemos, mesmo sem provas a inquisição da Dirigente continua, carregada de criminalização aos movimentos sociais, e em especial a tática de auto defesa black block.  A cupincha do governador publica:
“Após a análise do teor do processo, dos depoimentos dos Diretores de Escola, à luz da legislação vigente, conclui-se que: a) O comportamento apresentado pelo prof°  Adriano, frente a autoridade policial, não dignifica a função pública;
b) De igual modo, no exercício de suas atividades docentes, o prof°  Adriano não desenvolve mecanismos para formar cidadãos para uma convivência social pacífica, conforme os ditames constitucionais, pelo contrário, incita a desordem, a destruição, posto que se intitula como ‘black block’”.
Na realidade, as contradições no relatório é que nos servem de prova de que a armação feita para penalizar o professor Adriano não esconde a intenção de puni-lo pela sua militância, na tentativa de afastá-lo da luta. Da mesma forma como o Estado fez com o companheiro professor Antônio Geraldo Justino (Tonhão), combativo militante que vive como um exilado político em seu próprio país. Tonhão resiste e luta há 15 anos sem emprego formal e sem sua aposentadoria, da qual tem direito, mas lhe é politicamente negado; vive penalizado pela truculência dos governantes do PSDB (Covas, Lembo, Serra e Alckmin). O fascismo presente nas ações do governo nos obriga a lembrar que a violência política promovida pelo governo de São Paulo contra o professor Tonhão tem a mesma força com que persegue, prende e mata tantos outros oprimidos.
A luta segue!
Mesmo com toda esta perseguição não nos calarão, continuaremos lutando pelo fim da apropriação privada da riqueza, fruto do suor da classe trabalhadora.
Não é a repressão policial que matará a luta, as armas da burguesia não nos calarão.
O capital por sua natureza não promove justiça social, distribuição de renda e riqueza; o capital é a causa da nossa pobreza, a causa das nossas desgraças.
Lutaremos para construir uma sociedade sem classes, um mundo livre em que o fruto do trabalho seja usufruído por todos. Muitas ditaduras foram derrotadas, esta será desmascarada em breve.
Organizar a Greve na educação estadual de São Paulo
Entendemos que no momento devemos organizar a greve como medida política imediatamente aplicável. É chegado o momento de nos desafiarmos: vamos conduzir a luta para não corrermos o risco de sermos conduzidos; vamos enfrentar a burocracia e a pelegagem sindicais para que o oportunismo não tenha espaço para nos trair.  Avancemos na luta política tal como os companheiros professores fizeram no Paraná.
No Paraná, o professorado compreendeu não apenas a necessidade de resistir, de defender suas conquistas, mas também de avançar na luta, provocando uma ofensiva contra outro governo fascista do PSDB, do governador Beto Richa. Com ocupação da Assembléia Legislativa e a construção de um acampamento em frente ao Palácio do Governo, e seguidas passeatas parando o centro de Curitiba.
 Avante, companheiros! Avante!

Construir a greve unificada na educação, professores e funcionários!
Nada de processos contra lutadores(as)!
Aposentadoria já para o companheiro Tonhão!
Fim imediato do processo contra o companheiro Idelfonso!
 Nenhuma demissão, lutar não é crime!
 Liberdade para todos(as) os(as) presos(as) políticos(as)!
Por salário e condições de trabalho!
Contra a privatização da educação!

                                    “Come ananás, mastiga perdiz, teu dia está prestes burguês”.
Maiakóviski.




ÀS MULHERES GUERREIRAS E ÀS NOSSAS CRIANÇAS



12 de fevereiro de 2015

TODO APOIO À GREVE DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DO ESTADO DO PARANÁ!

POVO TRABALHADOR ORGANIZADO FAZ BETO RICHA (PSDB), GOVERNANTE DO ESTADO DO PARANÁ, RECUAR COM SEU PROJETO FASCISTA, POR HORA.

A pressão exercida pelos trabalhadores da educação e demais funcionários públicos do Estado do Paraná sobre o governo de Beto Richa/PSDB, obrigou-o não somente a recuar de seu projeto original (O PACOTÃO DE MALDADES que, uma vez aplicado, degradaria ainda mais as condições de vida dos trabalhadores) como também expôs o medo que sua classe tem quando da possibilidade de uma revolta popular, visto em seu temor expresso no documento enviado ao presidente da assembleia do Estado do Paraná pelo Diretor Geral da Casa Civil (Alexandre Teixeira). Veja abaixo.


Embora, por hora, o governo tenha recuado com seu projeto fascista, os trabalhadores permanecem em greve porque grande parte de suas reivindicações ainda não foram atendidas. Por exemplo: o pagamento de salários atrasados, do 13°, férias, auxílio alimentação e por aí vai...


Decididos a continuarem a greve, os grevistas seguem acampados em frente à Assembleia Legislativa do Paraná, até que o governo também atenda aos outros pontos da pauta de reivindicações.


Desde ontem os trabalhadores cercaram a Assembleia Legislativa e acuaram os parlamentares, que entraram no prédio com ajuda dos cães de guarda que os servem, a polícia, a qual duramente reprimiu os trabalhadores (com bombas de gás e balas de borracha, um velho e costumeiro “tratamento cordial” dos governos do PSDB) enquanto os grevistas ousaram avançar sobre os exploradores e parasitas do povo trabalhador.

Saiba mais:

9 de fevereiro de 2015

TODO APOIO À GREVE DOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DO ESTADO DO PARANÁ!


As políticas neoliberais, que degradam as condições de vida e de trabalho da classe trabalhadora, empregadas pelos governos capitalistas (no caso do Paraná quem governa é o fascista Beto Richa do PSDB) fazem parte de um pacote de medidas inter/nacionais para resolver os problemas da crise do capital.
A classe trabalhadora, o desafio: apresentar seu projeto de sociabilidade alternativo. 

30 de janeiro de 2015

Professes ameaçam entrar em greve e apoiam a luta contra a tarifa

Professores da rede pública de ensino do Estado de São Paulo pressionam sindicato a aprovar greve. Diretoria da APEOESP manobra e empurra a luta para o mês de março. Ao fim do ato, na Praça da República (SP), uma expressiva parte dos professores, que pensa para além dos interesses pelego-corporativistas da Diretoria do sindicato, organizou-se e decidiu apoiar a luta contra a tarifa de transporte público. Assim dirigiu-se a somar forças na manifestação convocada pelo MPL na avenida Paulista.



Contra os planos políticos, sociais, econômicos e culturais dos patrões e governantes, que avancemos na construção da unidade de força do proletariado contra o ataque crescente do fascismo (velado ou explícito) da democracia burguesa!


CAPITALISMO É BARBÁRIE

ASSISTA AO VÍDEO

"Famílias que ocuparam um terreno no Jd. São Luis há quase um ano, e fizeram ali suas moradias, receberam na última sexta-feira, dia 23/01, a notícia de que uma juíza ordenou seu despejo. Como de costume, trata-se de um terreno abandonado há décadas, mas bastou o povo pobre cair para dentro, que apareceu dono e projeto: a COHAB, que se diz dona do terreno, entregou-o de graça para a gigante empreiteira TENDA, e exige a reintegração de posse.
A ação de despejo, inicialmente previsto para o dia 29/01 (menos de 6 dias depois da ordem da juíza), foi prorrogada por 8 dias (!!!) depois de um protesto dos moradores na COHAB, e nenhuma alternativa foi dada às famílias".


18 de janeiro de 2015

NO 2° GRANDE ATO CONTRA A TARIFA,MAIS REPRESSÃO


 No 2° grande ato (16/01/2015), sob a exigência dos movimentos sociais nas ruas do centro da cidade de São Paulo, os governos estadual (Geraldo Alckmin - PSDB) e municipal (Fernando Haddad - PT) deram como resposta ao direito do povo trabalhador a um transporte público, gratuito e de qualidade, mais repressão, mais truculência, mais violência, do Estado.





O MOVIMENTO CONTRA A TARIFA DO TRANSPORTE SEGUE FIRME E FORTE. JUNHO DE 2013 NÃO SE REPETIRÁ, SABEMOS! MAS, DIANTE DA GRANDIOSIDADE DO QUE PRETENDEMOS, ESTE MOMENTO HISTÓRICO SERÁ BEM MENOR QUANDO COMPARADO AO NOSSO AMANHÃ!! 


16 de janeiro de 2015

MAIS UM ATAQUE BRUTAL DA POLÍCIA (DO ESTADO DE SÃO PAULO) AO CAPÃO REDONDO!

Por Coletivo Katu 13/01/2015

DENÚNCIA DE ATAQUE COVARDE DA PM-SP À ATIVIDADE CULTURAL NO CAPÃO REDONDO


Na última sexta-feira, 09/01, dia da manifestação contra o aumento da tarifa centro, que foi violentamente reprimida pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, ocorreu também na zona sul da cidade, região do Capão Redondo, outra ação policial igualmente violenta, porém longe das câmeras da mídia. 

Ocorria durante a madrugada no conhecido Bar do Saldanha um evento cultural de música jamaicana, frequentado principalmente por jovens. A festa já é conhecida na região, pois já houve diversas edições, e até então ela tinha acontecido sem qualquer tipo de problema. Nesse dia ocorria tudo bem novamente, e um amplo grupo pessoas ocupava a rua em frente ao bar com o único intuito de se divertir. 
Por volta das 2h30 da manhã, no entanto, pararam algumas viaturas da PM próximo do local, e sem dar nenhum tipo de justificativa ou mesmo um aviso, foi dado um tiro para o alto, e começou a chuva de bombas de gás lacrimogéneo. As pessoas que estavam no local, pegas totalmente de surpresa, corriam desesperadas enquanto tentavam entender o que estava acontecendo. 
Muitas bombas depois, quando o ataque finalmente foi cessado, diversas pessoas que passavam mal pela enorme quantidade de gás procuravam se sentar onde podiam. Algumas outras foram se refugiar no AMA (Assistência Médica Ambulatorial) que fica próximo do local. Mas a polícia ainda não estava satisfeita, e foi para onde as pessoas haviam corrido para jogar mais bombas. Depois as viaturas pararam em frente ao AMA, e um policial entrou no prédio com a arma em punho, e ordenou que todas as pessoas saíssem. 
Após isso, há ainda noticia de grupos que estavam indo embora a pé (não há transporte público no horário) serem abordados e agredidos, e também de viaturas que perseguiram pessoas durante um longo percurso fazendo constantemente ameaças. 
Sabemos que essa ação não foi única e isolada. Ela se repete constantemente em todos os locais onde a juventude ocupa as ruas para se encontrar e se divertir, seja no baile funk, no samba, na quermesse. A verdade é que a para a juventude pobre ocupar as ruas é proibido. 
A periferia da cidade é uma terra sem lei, onde os guardiões do estado fazem o que bem entenderem sem se preocupar. Atacam, batem, assassinam. E muitas vezes o medo que isso gera na população é tão grande que é difícil encontrar coragem até mesmo para denunciar a injustiça e covardia da polícia. 
Muitos tentam entender o porquê desses ataques tão violentos, mas na verdade não há justificativa legal. É simplesmente a demonstração de poder, a necessidade de deixar as pessoas constantemente em pânico, com medo, para que elas não se organizem e lutem, e permaneçam inertes. 
A polícia militar é a prova de que a ditadura que ainda não acabou, e nas regiões mais pobres das cidades é onde ela é mais forte. Enquanto essa polícia existir, não existirá paz nas periferias. Para virar essa página da nossa história de fato, essa polícia DEVE ser extinta. 
Em Junho de 2013, milhões de pessoas não tiveram medo, e foram as ruas para bater de frente. Assim vamos continuar, nenhum passo atrás, pois somente com luta construiremos a cidade que queremos. 
Seja na manifestação, no dub ou no baile funk, não recuaremos, estaremos na rua, pois a cidade é do povo.

REPRESSÃO POLICIAL NO PARQUE ANDREENSE, SP.



No Parque Andreense, protesto espontâneo da população contra o AUMENTO das Tarifas foi reprimido com bombas e balas de borracha!
A primeira manifestação se deu no dia 06/01/2015, por volta das 17 h. 
Os manifestantes foram reprimidos pela tropa de choque em pouquíssimo tempo. Sem motivos aparentes, os PM’s dispararam balas de borracha e bombas de efeito moral.
Durante a movimentação, alguns menores foram presos. 
Um menor de 14 anos, que correu para uma trilha, foi perseguido, espancado e ameaçado. (Quebraram o braço do garoto).Uma moça gestante foi abordada a tapas e chutes, ofendida verbalmente   (“porca”, “suja”, “vagabunda”...). A abordagem foi feita de uma forma muito ostensiva. Da viatura, desceram 4 policiais  apontando armas para a cabeça da jovem. Alegando que ela havia ofendido eles.


No segundo dia de manifestação a polícia desarticulou rapidamente o movimento a base de ameaças e muita truculência. 
Houve um acordo para que os manifestantes pudessem permanecer na via até a chegada da mídia. Ilusão. Logo o choque chegou e a hostilidade tomou conta.
Já era noite quando começou a dispersão dos manifestantes a base de ameaças pelos PM’s.
Uma senhora foi abordada e ouviu o seguinte comentário : "você deveria estar em casa dando a bunda, sua vadia"...
Logo, sob o terror do Estado, deixando a população acuada, não houve mais manifestos.
A partir desses episódios, tornaram-se mais recorrentes as agressões aos trabalhadores oprimidos. Ofensas e maus tratos, principalmente aos mais jovens.
Há relatos de que policiais haviam dito que a ordem era pra descer a porrada.
A polícia permanece ainda na  região causando terror na população, transitando todos os dias pelas ruas  da Comunidade do Parque Andreense.
Este texto tem por base os depoimentos de militantes do Comitê Regional Unificado Contra os Aumentos das Passagens de Ônibus no ABC.

10 de janeiro de 2015

PRIMEIRO GRANDE ATO CONTRA A TARIFA. AMANHÃ SERÁ MAIOR!

 O PRIMEIRO GRANDE ATO CONTRA A TARIFA  DO TRANSPORTE PÚBLICO (CHAMADO PELO MPL, NO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO) JÁ DEMONSTROU A FORÇA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS 
CONTRA A REPRESSÃO DO ESTADO.
DOS AGENTES DO ESTADO A VIOLÊNCIA, AS INTIMIDAÇÕES, AS AMEAÇAS E AS PRISÕES EFETUADAS NÃO AQUEBRANTARAM OS ÂNIMOS D@S LUTADORES QUE PROMETEM UM AMANHÃ GRANDIOSO!




7 de janeiro de 2015

TARIFA ZERO, JÁ!

Por um transporte de qualidade, público, gratuito e sob o controle dos trabalhadores,          o MAE apoia a luta pela tarifa zero!










ALERTA VERMELHO!