20 de fevereiro de 2016

Todo apoio às alunas da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo!!!


Acesse o evento no face:
https://www.facebook.com/events/436592116539783/

7 de fevereiro de 2016

4 de fevereiro de 2016

E o ato aconteceu!
Com a presença de coletivos feministas, de garotas e rapazes, a mensagem foi gritada:
"50 ANOS DE TRADIÇÃO, E A DIREITO SÓ OMISSÃO!"
As minas estão fazendo história.
Há anos o professor Tailson tem posturas machistas.
Desta vez, com a acusação de estupro de uma aluna, elas decidiram não se calar.
PELO AFASTAMENTO IMEDIATO!
PELO AFASTAMENTO DEFINITIVO!
Segue matéria sobre o ato:

http://www.diarioregional.com.br/2016/02/04/grupo-protesta-em-frente-a-faculdade-de-direito/

2 de fevereiro de 2016

ATO DIA 03/02, as 19h, na FACULDADE DE DIREITO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
Rua Java, Jardim do Mar, São Bernardo, com concentração às 18h no estacionamento em frente à faculdade

Em apoio a toda manifestação contrária às inúmeras formas de opressão, compartilhamos postagem recebida pelo whatsapp.
ASSASSINOS, MACHISTAS, HOMOFÓBICOS, TRANSFÓBICOS, NÃO PASSARÃO!!!!




[ATO] [APOIO] [PROFESSOR MACHISTA OPRESSOR] [TEXTÃO] 
Bom dia/ boa tarde / boa noite
Vou tentar ser breve porque a situação é grave e precisamos do apoio de vocês na Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. 
Lá tem um coletivo feminista, o Respeita as Mina, e elas pediram a nossa ajuda. 
Lá tem um professor de direito Penal, chamado Tailson, que sempre teve falas machistas, homofóbicas e transfóbicas, e veio piorando ao longo do tempo. “Piadinhas” como “O Shopping Gay Caneca”, “O TRAVECO”, “Será que prostituta pode ser estuprada?”, “Vamos parar de falar de crime grave e vamos falar de um mais leve, o ESTUPRO”... 
Ano passado foi o pior. Quando foi ensinar sobre homicídio, ficou falando em “Como matar uma mulher sem deixar vestígios”, com a desculpa que era só algo científico. Em março, no Evento de Direitos das Mulheres, ele repetiu essa pergunta, e muitos alunos deram risada e aplaudiram o professor. 
Em agosto, usou como “exemplo” a seguinte frase: “Vamos supor que o aluno X (o nome variava conforme a sala) estuprasse a Fernanda Montenegro, por caridade, é claro...” e deu risada. É, gente. Estupro por caridade porque a mulher é velha. Uma aluna tentou intervir e mostrar pra ele o problema dessa “piada”, ele não reconheceu e terminou falando “Antes eu usava de exemplo a Hebe Camargo, mas é que eu respeito os mortos”. 
Ele tá respondendo desde novembro do ano passado a um processo administrativo disciplinar, que é sigiloso, mas não foi afastado, e está dançando na cara do pessoal tranquilamente, quase morando na faculdade. Além disso, ele é presidente do departamento de Direito Penal, e “milagrosamente” a carga horária dele aumentou bastante. O PAD, pra quem não conhece, é um processo administrativo instaurado pra apuração de fatos cometidos por servidor público – a Direito São Bernardo é uma autarquia municipal e esse processo é o que decide se tem punição ou não ao professor. 
Acontece que esse professor está usando o cargo que tem pra tumultuar as coisas. Precisamos que ele seja afastado da faculdade pelo menos enquanto durar o processo e tiverem as investigações, porque a presença dele lá está colocando medo nas alunas que poderiam depor contra ele. Mas ele ainda não foi afastado – acreditamos que por ele ser influente, mesmo não sendo advogado. 
Pra vocês terem ideia do tumulto: o Centro Acadêmico pediu pra entrar no processo como terceiro interessado porque representa os alunos e pediu a suspensão do professor. Uma hora depois do professor ter tido acesso a isso, “misteriosamente” um aluno descobriu que o Centro Acadêmico fez isso e publicou nos grupos da faculdade tentando deslegitimar a porra toda, criticando o CA por não ter contado nada. Mas o CA não podia falar nada, porque o processo é sigiloso (e nem a gente podia antes). 
Uma semana depois, ele mandou e-mail pra todxs alunxs e orientandxs de TCC dele dizendo que estava sendo perseguido por uma aluna desde agosto passado (a aluna que o confrontou sobre o estupro ser caridade), pedindo cartinhas de apoio (inclusive dando o modelo de como as cartinhas deveriam ser feitas para proteger sua "honra", pra que foi perguntar como escrever a carta) e no e-mail ele deixa bem claro que se ele for suspenso essas pessoas todas seriam prejudicadas de colar grau (o que pra nós é muito importante, uma vez que pra fazer a prova da OAB depende disso), pois ele não teria como fazer as bancas. Obviamente que muitos alunos, que não têm noção do que tá acontecendo, estão preocupados e querendo manifestar apoio pra não serem prejudicados. Isso é tráfico de influência!! 
Além disso TUDO, ele vem ameaçando de processo algumas alunas que bateram de frente com ele ano passado. PRECISAMOS AFASTAR ESSE CARA DE LÁ O QUANTO ANTES. Por isso, o coletivo Respeita as Mina organizou um ato 03/02 as 19h, lá do lado de fora da faculdade mesmo, que fica na Rua Java, Jardim do Mar, São Bernardo, com concentração às 18h no estacionamento em frente à faculdade, pra botar pressão no diretor e nos membros da comissão, pra que seja feito o que tem que ser feito. 
Precisamos do apoio de muitas pessoas. O ato será em repúdio ao fato da faculdade não suspender o professor e permanecer inerte! Vamos confeccionar os cartazes dia 01/02, de noite, na UFABC de SBC, pra evitar que surjam cartazes com frases que possam dar ensejo a processos (não só dele contra as alunas, mas da própria faculdade contra as alunas, porque a perseguição tá grande). 
Se alguém tiver interesse pede pra ser adicionado no grupo do whats q tá organizando o ato, lá temos outros coletivos que já fecharam conosco... dentre eles: Yabá - PUC direito; temos a Virgínia Guitzel do Pão e Rosas; meninas da UFABC; Espaço Socialista, Coletivo Libertas - psico PUC, mas resumidamente, é isso. 
Além do ato em si, para as pessoas que não puderem estarem lá, será elaborado um texto e disponibilizado pra que no momento do ato, coletivos feministas (e quem quiser) postem no facebook como nota de apoio ao ato.
Sobre a “Nota da ‘Alternativa Metroviária’, diretores independentes e ativistas da categoria” do dia 15/01/2016.


Tornou-se pública, na madrugada do dia 15/01, nota sobre um suposto ataque de “Black Blocs” contra os metroviários da estação Consolação do Metrô após o 3° Ato contra as Tarifas. Nota de transparente caráter conservador e corporativo emitida por setores do seu sindicato.
Denúncia assinada por seguranças do Metrô que agrediram estudantes no final de 2015 durante o período das ocupações das escolas contra a reorganização imposta pela SEE-SP. Os mesmos que logo após o término do 3° Ato violentaram com cassetetes jovens que tentaram pular a catraca. Fatos comprovados a partir de denúncias, fotos e vídeos nas redes sociais.
Lembremos também que a direção desse sindicato (PSTU), durante as jornadas de Junho de 2013, atividades do MPL e atos contra a Copa do Mundo, não liberaram as catracas do metrô para os manifestantes. Mas, curiosamente, quando a direita fascista faz seu desfile, há direito ao passe livre no metrô. Essa mesma direção sindical que durante sua última greve pediu apoio de toda a sociedade para sua justa causa. Parte da juventude combativa e autônoma atendeu ao seu chamado e somou nessa, mas quando precisou de reciprocidade ela não aconteceu. Trancaram os portões do sindicato e os jovens foram ofertados à PM no ato contra a Copa do Mundo em 2014. Temos certeza absoluta que o conjunto dos trabalhadores metroviários não corrobora com essas práticas da direção sindical.
Existe significativa literatura sobre o que é a “tática Black Bloc” conceitualmente e reflexões sobre sua utilização. Não faremos aqui defesa ou condenação, muito menos criminalizar, reproduzir o senso comum e os mesmos preconceitos que as mídias oficiais e o Estado praticam.
Nessa mesma nota percebe-se divulgação do “Bloco de Lutas...”. Mais uma oportunidade para se distanciar do MPL (conivente com os “mascarados”), e para transparecer confiança e responsabilidade na intenção de assumir papel de porta-voz e negociador da pauta das tarifas aos governos e ao capital.
Fiquemos atentos camaradas!


Sobre o “Bloco de Luta Contra o Aumento de São Paulo”


Em 13/01/2016 aconteceu uma plenária convocada por diversas entidades no Sindicato dos Metroviários de SP. Estavam na chamada, em ordem alfabética: Aliança Anarquista, Anel, Bloco Resistência Socialista, CAELL, Cahis (História-USP), CALC (ECA-USP), CASSFMU, Coletivo Ana Montenegro, Coletivo BOOBÁ, Coletivo Construção, Coletivo Domínio Público de juventude, Coletivo Negro Minervino de Oliveira, Coletivo Primavera Socialista, CSP-Conlutas, CST- PSOL, DCE-USP, Enesso, Escola Estadual 23 de Maio, Escola Estadual Fernão Dias, Escola Estadual Godofredo Furtado, Espaço Socialista, Esquerda Marxista, Frente Regional de Lutas de Osasco, Juntos, Juventude às Ruas, Juventude Vamos a Luta, LS - PSOL, LSR - PSOL, MES - PSOL, Metroviários pela Base, MPL, Movimento Negação da Negação, Movimento Mulheres em Luta, Movimento Reviva - PUC, MRT, Núcleo Anarquista da USP, Pastoral Operaria, PCB, PSTU, Quilombo Raça e Classe, Renovação Sindical, Rizoma / Enfrentamento, Sindicato dos Metroviários, Sindsep, Sintusp, Território Livre, Ubes, UJC, Unidade Classista, Unidos pra Lutar, Upes, UST. O MAE também esteve presente, mas como observador.
A plenária ocorreu no mesmo lugar onde, em 2014, num dos primeiros atos Contra a Copa do Mundo, manifestantes foram impedidos de entrar pela direção do sindicato e ficaram do lado de fora sendo massacrados pela PM.
O encontro foi dirigido pelo PSTU e ocorreu numa tranquilidade bovina. Não houve sequer um desacordo. Sempre que uma entidade se pronunciava a seguinte corroborava a anterior e acrescentava algo. Houve um pseudodebate acerca de perfumarias. O essencial, aparentemente, estava previamente acordado entre as lideranças das organizações presentes. A plenária serviu apenas para legitimar a existência do “Bloco de Luta...” diante das dezenas de presentes, e dar uma face democrática para sua criação.
Foi constituído o “Bloco de Luta...” que abarca, majoritariamente, parte significativa da esquerda institucional capitaneado por PSTU e PSOL. Os mesmos que deixam os interesses partidários acima das necessidades das categorias onde fazem parte da direção sindical. Eles, que se evadiram, mas de “forma organizada” como disse o dirigente sindical dos metroviários que conduziu a reunião, da Avenida Paulista em Junho de 2013, assim como o MPL também o fez. Além de abandonar a pauta original de extinção das tarifas, ofertaram o movimento de massas, os trabalhadores e as ruas, naquela oportunidade, para a direita fascista quando havia correlação de forças para fazer o enfrentamento. E agora, em função disso também, mas não apenas, nossos inimigos de classe tomaram gosto pelo desfile público.
A criação do “Bloco de Luta...” evidencia o início de uma divisão entre a esquerda institucional e o MPL. E isso até demorou a acontecer. Mesmo tendo divergências sobre a atuação do MPL, principalmente desde Junho de 2013 acreditamos que seus métodos de organização e ação ainda são incompatíveis com as estratégias da esquerda parlamentar. Não vamos entrar no mérito dessa questão agora, pois esse não é o objetivo no momento.
Aproveitando o momento de evidente crise, da criminalização da tática Black Bloc, da brutal repressão do Estado e dos traumas gerados pela sua violência, surge o “Bloco de Luta” que vê uma oportunidade para, possivelmente, dividir o movimento e futuramente tentar dirigi-lo. O momento é o mais propício para isso. Jovens nas ruas, almas e mentes para conquistar, a tão falada crise de representatividade, necessidades partidárias à vista. Terreno fértil para a burocracia eleitoreira atuar e engordar suas fileiras. Isso se indicava logo após o 1° Ato quando entidades, algumas citadas acima, passaram a criticar publicamente o MPL caracterizado como incompetente e despreparado para dirigir a luta, desorganizado, complacente com os mascarados, antidemocrático. Denunciaram clima de insegurança nas suas atividades. Nem vamos entrar no mérito das críticas, pois não somos advogados do MPL e também discordamos de algumas de suas práticas. De início o “Bloco de Lutas” fez um “pré-ato” na Praça da Sé antes do 3° Ato no Teatro Municipal indicando seus militantes a se concentrarem lá, fragilizando a concentração no Largo da Batata. Sinalizaram também o desejo de fazer atos próprios e convocaram uma nova plenária para o dia 19/01 no mesmo local.
Queremos deixar claro que a divisão do movimento enfraquece a luta. Defendemos e fomentamos a liberdade de organização, mas condenamos energicamente qualquer tipo de oportunismo eleitoreiro, parasitismo e autopromoção nas lutas. Apesar de todas as diferenças ideológicas só conseguiremos avançar na conquista das pautas, nesse momento, com unidade. Esse assunto será abordado futuramente, mas para finalizar, foi decepcionante ver camaradas, por ingenuidade ou convicção política, da Aliança Anarquista, Núcleo Anarquista da USP e Rizoma sendo avalistas do “Bloco de Lutas...” composto e dirigido, principalmente, por quem sempre foi avesso às lutas autônomas.
Fiquemos atentos camaradas!