14.02.2016
Agosto/2015
15/05/2015
29/03/2015
12/03/2015
25/01/2015
***
22/10/2014
28/09/2014
MAE
Movimento Autônomo pela Educação
http://movimentoautonomopelaeducao.blogspot.com.br/
movimentomae@bol.com.br
movimentomae@bol.com.br
04/05/2014
Em 6 de maio (de 2014) haverá
eleição para compor a Diretoria da APEOESP (sindicato dos professores do ensino
público do Estado de São Paulo). Frente a esse pleito político, nos
posicionamos da seguinte forma.
Há anos que diretorias sindicais
desviam o sindicato dos caminhos mais combativos da luta; há anos que
presidentes sindicais têm desviado o real sentido da luta (que, sem hesitar,
deveria ser contra o capital e seus governos); há anos que sindicalistas têm
conduzido a luta apenas por via jurídica e pela negociata. Assim, por não
menos, a “nossa” dirigente Bebel
(Maria Izabel Noronha), há anos tem se prestado a esse mesmo papel de
atravancamento da luta.
Lutando contra suas próprias
mentiras, no esforço vão de convencer pelo discurso, Bebel coleciona absurdos
os quais prefere qualificar de “vitórias” e “conquistas”! A menos que se esteja
alheio às contradições por ela geradas, como não deve ser de seu principio a
coerência política, talvez fosse melhor para si mesma admitir o fracasso de sua
atuação, lamentavelmente negado – através de suas próprias palavras tão mal
empregadas – por quem fala de combatividade no mesmo instante em que se vende
no combate.
No rol de aberrações que Bebel
tem submetido o professorado, o qual ela vem considerando de “conquistas”,
vemos o quanto sua função política “combativa” tem nos prejudicado e cada vez
mais nos convencido de sua desnecessidade. Vejamos o quanto essa traidora tem
sido útil aos nossos inimigos de classe :
- incontáveis reuniões e
negociações fechadas com o Secretário de Educação (Herman Voorwald-PSDB); em
nenhuma se viu grande avanço;
- ignorância/silêncio quanto a
situação social e política do companheiro Tonhão: perseguido, cassado,
exonerado, desempregado e sem aposentadoria há 14 anos;
- defesa da implantação do modelo
de UPP’s em São Paulo como medida de combate à violência;
- contratação de bate-paus para
impedir o acesso de professores no interior do sindicato;
- contratação/pagamento de
pessoas alheias à categoria para dar coro a seus golpes (o que tem sido uma
prática recorrente nos últimos anos nas assembleias);
- distribuição de camisetas pagas
com o nosso dinheiro para promover sua chapa (a chapa 1);
- A DITOCRACIA DA DITOCRATA:
dissolução de greves a grito e contra a vontade da maioria.
Conclusão: nos últimos anos, o
professorado (assim como a classe trabalhadora em geral) tem visto um
retrocesso na combatividade e na luta política conduzida pelos dirigentes
(sindicais) da APEOESP.
Daí a necessidade dos
trabalhadores se organizarem e construírem uma alternativa sólida, consistente
e autônoma para conduzirem sua luta de forma coletiva.
Os outros setores políticos,
dentro do sindicato, que se dizem de oposição à situação conformadora, o que
têm feito e o que podem oferecer de incisivo?
As outras três chapas
concorrentes (2, 3 e 4: PSOL, PCO e PSTU), ao longo desse trágico curso de degradação que nos envolveu o
canalhismo petista da Bebel, vacilaram em dar uma resposta clara, sólida e
convincente à situação, o mínimo que se espera de organizações que se pretendem
de esquerda. No entanto, vacilaram!
A simplória oposição foi incapaz
de barrar ou mesmo impedir o avanço abismal do processo de degradação a que
fomos submetidos – ou vendidos por oportunistas? - o qual atualmente está
corroendo as condições de vida dos trabalhadores da educação.
Entendemos que a estagnação ou
retrocesso na luta contra o avanço da política de degradação humana a que nos
impõe o governo do Estado de São Paulo, é resultado não somente da apatia
política do professorado em geral (porque este possivelmente responderia – de
alguma forma - ao chamado à luta, caso houvesse confiança/garantia com relação
aos reais interesses de classe e não ser enganado com interesses
político-partidários oportunistas), mas também resulta – principalmente - da
falta de comprometimento político de classe, o que, consequentemente, implica
na falta de combatividade. O que esperar de uma oposição que pensa e age
igualzinha a situação? VOTO NULO neles!
Defendemos o VOTO NULO, não por sermos contra a todo processo eleitoral
classista, mas porque negamos/rejeitamos um jogo político extremamente nocivo a
nossa luta, uma vez que estas correntes políticas (as quatro chapas em questão:
PT, PSTU, PSOL e PCO) se propõem - com suas disputas internas – a assumir
funções reprodutivas (dentro do sindicato) idênticas as de uma democracia
capitalista, isto é, um sistema político viciado e corrupto, bem como nos tem
mostrado o PT da Bebel, profundamente danoso à classe trabalhadora.
QUEM ALÉM DE VOCÊ MESMO PODE TE
REPRESENTAR? FAÇA POLÍTICA COM SUAS PROPRIAS MÃOS, NÃO DEIXE OU PERMITA ALGUÉM
AGIR POR VOCÊ.
***
O MAE na luta pela educação: 28
dias de resistência contra a opressão e o isolamento político
Novembro de 2013
A quem devemos atingir por uma mudança radical desse
sistema, aos administradores do nosso Estado ou aos capitalistas/patrões
inter/nacionais? Ambos devem ser atingidos, derrubados, destituídos do poder!
Pois, os governantes trabalham em função dos interesses dos mais endinheirados
(nacional e internacionalmente), quando não são eles os próprios afortunados.
Seguindo o modelo capitalista no mundo, os mais ricos/poderosos/capitalistas
obrigam toda a classe política mundial, com exceção de governos socialistas e
outros governos menos subservientes, a trabalharem para eles, emprestando
dinheiro sobre o qual pagam-se juros exorbitantes com recursos retirados de
áreas prioritárias, e o resultado é o nosso miserável, decadente e degradante
modelo subumano de vida.
Desde quando surgiu, o capitalismo, há séculos, ele se
nutre basicamente do trabalho humano, despeja todo o seu peso sobre os ombros
feridos e maltratados dos trabalhadores do mundo para ganhar seu valor; desde
quando começou o capitalismo, a classe capitalista infringe sofrimento à classe
trabalhadora na luta do capital contra o trabalho. A classe trabalhadora, por
sua vez, nunca se sentiu bem com a exploração do sistema capitalista nem nunca
se satisfez com seu progresso material. Mesmo quando não tinha projeto para
romper com o capitalismo, ao menos lutou para barrar os ataques dos patrões ao
seu péssimo padrão de vida. Na luta, intensa no século XIX, fez conquistas que
vigoram até hoje. Entre as conquistas, a obrigatoriedade de pagamento do
salário a todo trabalhador e a redução da jornada de trabalho diário (de 18h
para 10h, depois para 8h, no início do século passado). De lá para cá, o
sistema entrou em crises, estagnação e se reestruturou. Várias foram as
investidas reais de subversão da ordem (Comuna de Paris, 1871, Revolução Russa,
1917, Revolução Espanhola, 1936, revolução Chinesa, 1949, Revolução Cubana,
1959, entre tantas tentativas revolucionárias). A maioria das revoluções
fraquejara por problemas internos ou pela política econômica
expansiva/agressiva/destrutiva do sistema capitalista.
E hoje, em que estágio se encontra a luta de classes?
Os capitalistas continuam ainda a darem as cartas e a estabelecerem as regras
do jogo, e passaram, desde longas datas, a contar do seu lado com elementos da
classe trabalhadora a fazerem o jogo sujo, sorrateiro, que consiste em tentar
derrotar a classe trabalhadora através de seus próprios elementos. Assim tem
feito, assim tem se imposto. Nos interiores dos sindicatos (instituição esta
que deve ser organizada pelo/para o trabalhador, que nasce com o propósito de
defendê-lo dos ataques dos patrões e estabelecer uma correlação de força na
luta de classes), com o passar do tempo, surge uma camada dirigente
oportunista, que se utiliza da máquina de luta política dos trabalhadores para
falar em nome destes, mas já com vistas a não mais deixar o cargo que ocupa
porque através deste adquire privilégios políticos e ganhos materiais, os quais
acabam de deslocá-la dos interesses de uma classe, esta oprimida/explorada,
rumo aos interesses da outra classe, a classe opressora/exploradora dos
capitalistas/patrões e administradores do Estado.
Com o passar do tempo, os sindicatos passaram a sofrer
interferência do Estado, sob coerção ou não, mudaram o rumo, resignaram-se da
perspectiva revolucionária futura e assumiram o risco da crise em que vivem.
Uma vez atrelado ao Estado burguês, capitalista também o será. Hoje, a
estrutura sindical reproduz o mesmo modelo da ordem sócio-econômica capitalista
(uma estrutura econômica, burocrática e hierárquica). Peguemos por exemplo a
APEOESP (Associação dos Profissionais de Ensino Oficial do Estado de São
Paulo), o sindicato considerado um dos maiores da América Latina. Seus mais de
180 mil associados garantem uma folha de arrecadação da ordem de centenas de
milhares de reais, maior até que o lucro de muitas empresas. Hoje, a APEOESP
acomoda, dentro do sistema, a luta política da classe através da qual se
mantém; hoje, a APEOESP é mais um aparelho ideológico e burocrático disputado
pelo Estado e por partidos políticos que, por suas vezes, também não
representam minimamente os interesses de classe trabalhadora coisa nenhuma.
Diante das artimanhas orquestradas pelos dirigentes da
APEOESP nos últimos anos de sucessivas tentativas de conformação da luta,
muitas vezes tendo suas manobras apoiadas pelos setores internos dos ditos
“oposicionistas” (partidários do PSTU, do PSOL, do PCO...), como as
manipulações de assembleias e greves finalizadas sob golpe, traição a
categoria, a exemplo da última (em 10 de maio), aprofunda-se o descontentamento
entre o professorado e cresce a descrença e o descrédito na confiança do papel
político do sindicato, favorecendo o avanço da direita fascista sobre a classe
trabalhadora. Opondo-se a esse jogo de acomodação da luta política, cujas
armadilhas legitimam a continuidade do sistema capitalista, um coletivo de
professores se insurgiu com o propósito de reavivar o necessário caráter da
luta de classe e seu combate forçoso contra as classes exploradoras/opressoras
(capitalistas e governantes).
Em fins do mês de agosto deste ano (2013),
professores, da rede estadual de ensino, revoltados com a qualidade da educação
no Estado de São Paulo (governado pelo fascista Geraldo Alckmin/PSDB) e
insatisfeitos com os rumos da luta política adotados pelo setor dirigente do
sindicato, tendo como presidente Maria Izabel Noronha (a Bebel), montaram
acampamento em frente à entrada principal da Secretaria Estadual de Educação do
Estado de São Paulo. Com uma proposta de educação libertária organizaram o
acampamento de forma autônoma (independência do sindicato, de partidos, de
Estado, de empresas, de ONGs, de igrejas), horizontal e descentralizada. Deram
a essa forma de manifestação política uma organização de classe denominada MAE
(Movimento Autônomo pela Educação). Com disposição para a luta contra o Estado
e seu principal motivo de conservação, o sistema capitalista, os professores
resistiram 28 dias acampados. Sua plataforma de luta? Um coletivo
anticapitalista em defesa da educação para emancipação humana, contra as avaliações excludentes; contra a
divisão do professorado em categorias (Efetivo, F – estável – e Ó – temporário
-); contra as frentes de trabalho; contra o projeto escola de tempo integral;
em favor da imediata estabilidade para os funcionários precarizados,
subcontratados temporariamente; por um atendimento digno no IAMSPE (Instituto
de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual); pelo fim da Promoção
Automática; pela aposentadoria do professor Antonio Geraldo Justino (Tonhão);
por 45% de reposição salarial para os professores; pela redução do número de
alunos para 25 por sala de aula; pela aplicação imediata de um terço da carga
horária sem aluno, para que o professor possa melhor planejar suas aulas, seu trabalho.
A experiência política do acampamento se ocupou desde
a denúncia das deterioradas condições da educação como um todo (falta de tudo),
ao enfrentamento às ameaças (carros avariados, tentativa de queima de casa,
coerção sob arma de fogo e agressões físicas a membros acampados), situações
criadas/atentadas pela direção do sindicato (APEOESP) e ou pela polícia do
governo Alckmin/PSDB, bem como contribuiu na construção de um modelo
alternativo de luta política ambientado no espaço coletivo urbano; a experiência
do acampamento ousou romper com a política tradicional de negociata por parte
da dirigente sindical, Bebel, com o governo fascista do PSDB, Geraldo Alckmin,
demonstrando sua falácia diante de um quadro de falsas “conquistas” e ilusórias
“vitórias” tão alarmadas por ela. A experiência do acampamento demonstrou não
só o deplorável estado da educação como evidenciou/comprovou o desperdício com
o dinheiro dos afiliados da APEOESP e a relação “harmoniosa” desta instituição
com a polícia do mesmo governo contra o qual finge lutar, o governo do PSDB.
Policiais não se cansam de comer coxinha no refeitório da sede central da
APEOESP, enquanto professores lutadores, neste mesmo espaço pago por eles, lá
foram impedidos de entrar. Aliás, a experiência do acampamento serviu para
demonstrar que o terror praticado pelo sindicato, contra quem - por essência -
deveria defender, muitas vezes se iguala ou se sobressalta ao terror aplicado
pelo Estado burguês - sob o comando de qualquer partido. No caso da APEOESP, não
estranharia ver seu gangsterismo causar inveja ao Estado capitalista governado
pelo fascista Geraldo Alckmin/PSDB, o qual cassou companheiros que lutaram
(acampados em frete a Secretaria de Educação de São Paulo, em 2000) e os
persegue até hoje, caso do Tonhão, sem aposentadoria ainda, mesmo tendo
contribuído com tempo de trabalho suficiente para o que lhe seria de direito no
Estado capitalista, este que o nega, este que o rouba, este que tenta
eliminá-lo.
Conscientes da necessidade da conquista econômica dos
objetivos imediatos - passiveis de implementação - e do desafio de realização
de suas grandiosas pretensões futuras, uma sociedade sem classes e sua educação
libertária, os professores empreenderam uma luta da qual não se obtém grandes
resultados quando os explorados não se mobilizam em classe.
Aos companheiros professores do Rio, e a todos os
lutadores anticapitalistas do Brasil e do mundo afora, toda a nossa
solidariedade. Lá, como aqui, devemos somar forças contra um monstro (o
Estado/sistema capitalista) que tenta nos apavorar e devorar os nossos sonhos
de uma sociedade justa, igualitária e solidária. Lutemos!
***
MAE – MOVIMENTO AUTÔNOMO PELA EDUCAÇÃO
E-mail: movimentoautonomopelaeducacao@gmail.com
CHAMAMOS TODOS PARA O ACAMPAMENTO EM FRENTE A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO NA PRAÇA DA REPÚBLICA
Nós do MAE chamamos todos aqueles que querem lutar por uma educação pública gratuita e de qualidade para acamparem e lutarem conosco, estamos acampados desde o dia 25/08 (domingo) às 22 horas.
Estamos lutando para que o governo Alckmin/PSDB não destrua mais ainda a escola pública, pois a exemplo do METRÔ e CPTM (ALVOS DE DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO) o governo do PSDB vem há quase vinte anos sucateando e entregando a educação nas mãos da iniciativa privada, vide as terceirizações em todos os setores e também a aplicação cada vez mais do ensino a distância.
Criou uma frente de trabalho precarizando e tirando direitos dos funcionários das escolas públicas.
Sem falar da entrega que vem acontecendo com Hospital Servidor para os barões dos convênios médicos e o atendimento apesar de toda propaganda estar cada vez pior.
As corrupções desde governo surgem, mas aos poucos a mídia que é muito simpática a esse partido trata de encobrir, como, por exemplo, as denúncias sobre o Secretário de educação do governo Alckmin, Gabriel Chalita (atual deputado Federal do PMDB) divulgadas no começo desse ano.
O pioneiro tanto na questão do METRÔ e nos TRENS quanto na educação foi o tão elogiado Mário Covas.
A destruição deste governo a escola pública avança a passos largos e para justificar o fracasso da educação no Estado de São Paulo, culpabiliza-se os professores por este fracasso, criando avaliações para dividi-los e desmoralizá-los frente a comunidade escolar.
Professores que sofrem com a violência do dia a dia nas escolas, sofrem também com a violenta política de educação do governo tucano que nos últimos dias deu R$ 0,22 (vinte e dois centavos de aumento) para os professores, divulgando na mídia que deu mais de 8% de aumento.
Não é atoa que muitos jovens não querem ser professores e observamos uma falta grande de professores nas escolas. Muitos desistem e muitos não aguentam tanta pressão e adoecem.
Funcionários prestam concurso para o cargo de agente escolar (o faz tudo na escola) e nem é preciso falar que o salário é baixíssimo.
Os professores no mês de abril foram a greve para enfrentar este governo, resistiram por mais de 22 dias,
mas a direção do sindicato (APEOESP), num gesto traidor acabou a greve, mesmo que a maioria dos professores presentes optaram pela continuidade da greve.
Todos os pontos que a presidente do sindicato, Bebel, havia categoricamente garantido que o governo tinha negociado para acabar a greve, agora ela vem através de seus jornaizinhos de autopromoção dizendo que o governo está estudando as propostas.
Como sempre mostrando os seus reais objetivos eleitoreiros, ou seja, para se manter no sindicato ou para apoiar seus candidatos, exemplo das vitórias destes contra Serra em 2010 ( presidente) e em 2012 (prefeito), mas eles foram vitoriosos e os professores?
Por não ter nenhuma confiança nesta direção é que chamamos você para lutarmos: contra as avaliações excludentes; contra a divisão de professores em categorias; contra as frentes de trabalho (estabilidade para os funcionários precarizados); por um atendimento digno pelo IAMSPE; pelo fim da Promoção Automática; Pela Aposentadoria do professor Antonio Justino (Tonhão); por 45% reposição salarial para os professores; 25 alunos por sala de aula; professor 2/3 da carga com alunos e 1/3 sem aluno.
Para saber mais entre no nosso blog: movimentoautonomopelaeducao.blogspot.com.br
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CHAMAMOS TODOS PARA O ACAMPAMENTO EM FRENTE A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO NA PRAÇA DA REPÚBLICA
Nós do MAE chamamos todos aqueles que querem lutar por uma educação pública gratuita e de qualidade para acamparem e lutarem conosco, estamos acampados desde o dia 25/08 (domingo) às 22 horas.
Estamos lutando para que o governo Alckmin/PSDB não destrua mais ainda a escola pública, pois a exemplo do METRÔ e TRENS (ALVOS DE DENÚNCIAS DE CORRUPÇÃO) o governo do PSDB vem há quase vinte anos sucateando e entregando a educação nas mãos da iniciativa privada, vide as terceirizações em todos os setores e também a aplicação cada vez mais do ensino a distância.
Criou uma frente de trabalho precarizando e tirando direitos dos funcionários das escolas públicas.
Sem falar da entrega que vem acontecendo com Hospital Servidor para os barões dos convênios médicos e o atendimento apesar de toda propaganda estar cada vez pior.
As corrupções desde governo surgem, mas aos poucos a mídia que é muito simpática a esse partido trata de encobrir, como, por exemplo, as denúncias sobre o Secretário de educação do governo Alckmin, Gabriel Chalita (atual deputado Federal do PMDB) divulgadas no começo desse ano.
O pioneiro tanto na questão do METRÔ e nos TRENS quanto na educação foi o tão elogiado Mário Covas.
A destruição deste governo a escola pública avança a passos largos e para justificar o fracasso da educação no Estado de São Paulo, culpabiliza-se os professores por este fracasso, criando avaliações para dividi-los e desmoralizá-los frente a comunidade escolar.
Professores que sofrem com a violência do dia a dia nas escolas, sofrem também com a violenta política de educação do governo tucano que nos últimos dias deu R$ 0,22 (vinte e dois centavos de aumento) para os professores, divulgando na mídia que deu mais de 8% de aumento.
Não é atoa que muitos jovens não querem ser professores e observamos uma falta grande de professores nas escolas. Muitos desistem e muitos não aguentam tanta pressão e adoecem.
Funcionários prestam concurso para o cargo de agente escolar (o faz tudo na escola) e nem é preciso falar que o salário é baixíssimo.
Os professores no mês de abril foram a greve para enfrentar este governo, resistiram por mais de 22 dias,
mas a direção do sindicato (APEOESP), num gesto traidor acabou a greve, mesmo que a maioria dos professores presentes optaram pela continuidade da greve.
Todos os pontos que a presidente do sindicato, Bebel, havia categoricamente garantido que o governo tinha negociado para acabar a greve, agora ela vem através de seus jornaizinhos de autopromoção dizendo que o governo está estudando as propostas.
Como sempre mostrando os seus reais objetivos eleitoreiros, ou seja, para se manter no sindicato ou para apoiar seus candidatos, exemplo das vitórias destes contra Serra em 2010 ( presidente) e em 2012 (prefeito), mas eles foram vitoriosos é os professores?
Por não ter nenhuma confiança nesta direção é que chamamos você para lutarmos: contra as avaliações excludentes; contra a divisão de professores em categorias; contra as frentes de trabalho (estabilidade para os funcionários precarizados); por um atendimento digno pelo IAMSPE; pelo fim da Promoção Automática; Pela Aposentadoria do professor Antonio Justino (Tonhão); por 45% reposição salarial para os professores; 25 alunos por sala de aula; professor 2/3 da carga com alunos e 1/3 sem aluno.
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