Atividades Culturais

Atividade Cultural (29/05/2014) na escola estadual Profª Silvana Evangelista, em São Mateus.

Além de aborrecer a burocracia que “naturalmente” tenta emperrar a luta, a Atividade Cultural do MAE (na escola estadual profª Silvana Evangelista) avançou em questionar as atividades convencionais alienantes que a empulhação ideológica das diretorias e coordenações pedagógicas das escolas tentam empurrar goela adentro no quadro da comunidade escolar: “bandeirinhas das seleções”, “festinhas de comidas típicas para conhecer mais sobre as culturas estrangeiras”... e por aí vai... Ignorando a realidade sobre a história do povo, um culto à dominação estrangeira!

Desde a preparação das manifestações artísticas para a apresentação, a Atividade produziu resultados satisfatórios. Poder ocupar um espaço ocioso (que possivelmente seria preenchido por “ideias de televisão”) e nele lançar a necessidade do combate cotidiano a opressão, foi esperançoso.

Apesar dos imprevistos, tudo ocorreu de forma satisfatória. Meninos e meninas, no processo de conscientização política, ousaram criticar a realidade atual utilizando-se das ferramentas de seu ambiente sociocultural: rap, funk, teatro de rua, leitura de texto, improvisação de discurso, dançando brake e fazendo pintura. Arrancaram aplausos dos desavisados, com seus palavrões politizados, e rancores dos agentes moralizantes que rondam a escola. 
Nessa Atividade Cultural, @s companheir@s do Arte Libertária se fizeram presentes. Vejamos os frutos.

 

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Conforme previsto no calendário de atividades do MAE, será realizada Atividade Cultural (no dia 29/05, às 8h da manhã) na escola estadual Profª Silvana Evangelista, em São Mateus - SP, Av. Rodolfo Pirani, n°392, travessa da Av. Sapopemba, Bairro Rodolfo Pirani.

Atividade cultural (29/05): Muralismo

Tema sugerido: um olhar crítico sobre o país da Copa

Organograma das apresentações previstas:

Ø  Muralismo (oficina com o coletivo Arte libertária)

Ø  Debate-papo (com membro do Copa do povo, MTST)

Ø  RAP (IRIS, aluna)

Ø  RAP (Mateus e Mateus, alunos)

Ø  Dançando Brake (Mateus, aluno)

Ø  FUNK (Severino e Jonnathan, alunos)

Ø  FUNK-RAP (Gleiciane e Laís, alunas)

Ø  Voz e violão (Laís, aluna)

Ø  Leitura de texto (Karla, aluna)

Ø  Teatro (Rodrigo e companhias, alunos)

Ø  Coletivo Musical: (alunos) música Comida (Titãs) + poesias do Gonzaguinha

Ø  Exposição fotográfica: um olhar crítico sobre os problemas do bairro.

Ø  Exibição de Docurtamentário: Vítimas da Copa (feito por alunas).

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Dia 11 de abril/ 2014, o MAE, realizará atividades com os alunos da escola estadual Ilia Zilda (em guarulhos), onde será exibido o filme "Uma história de amor e fúria". Após o filme, faremos um debate com os alunos, professores, demais funcionários e comunidade. Quem puder participar será bem vindo! 
Saudações libertárias

Na quarta-feira, dia quatro de setembro, companheiros lutadores do coletivo Perifatividade contribuíram com o MAE promovendo um sarau. Dispostos num círculo, acampados, companheiros solidários e moradores de rua, recitaram poesia ao sabor da noite fria. A roda festiva, embalou poesias de diversos autores para espantar os dissabores das amarguras impostas pelas classes adoradoras/defensoras do sistema capitalista/individualista.

 No oitavo dia de setembro, numa quente tarde de sábado, companheiros da cidade de São Bernardo do Campo promoveram uma ação cultural (o Jongo), na qual o som dos tambores africanos convidou a todos os presentes a interagirem. Com refrões incitando a luta contra o capitalismo e batidas empolgantes, muitos assistiram e aplaudiram enquanto outros se atiraram a animada dança.

No dia onze de setembro, camaradas do Tribunal Popular propuseram, através de uma aula pública, uma discussão sobre a Desmilitarização da Polícia e da Política. Respeitável contribuição. Pela emergência atual de se discutir a escalada da violência policial e política contra o povo trabalhador, o debate se fez necessário. No entanto, nosso posicionamento quanto ao tema vai além da desmilitarização, é pela supressão total do Estado e todo o seu aparato policial (civil e militar) e ideológico. Não que isso desqualifique a intenção do Tribunal Popular, o qual possivelmente também compartilha do nosso ideal social, mas apenas reforça o nosso posicionamento quanto a um tema tão espinhoso.

Na sexta-feira 13 de setembro, companheiros do coletivo biblioteca Terra Livre contribuíram com um debate sobre Educação Libertária. Dispostos sobre o mesmo chão da Praça da República, acampados, moradores de rua e convidados, todos sob o mesmo igual direito de falar, contam suas experiências vividas, trocam conhecimentos e aprendizados relacionados/voltados para uma educação libertária.

No dia 14 de setembro, um sábado a tarde, o MAE realizou uma oficina de estêncil. A arte de rua passou a estampar a entrada do acampamento. Quem passava em frente ou quem adentrava o acampamento, de um lado e do outro, mensagens com teor provocativo invadiam os nossos olhos.

A última atividade cultural realizada pelo MAE, quando o acampamento já se encaminhava para o levante final, deu-se na tarde de domingo, do dia 15 de setembro. Sob o tema Palestina-Livre, num círculo formado por acampados e convidados, e tendo uma filha de palestinos como expositora da problemática Israel-palestina, foi possível compreender como se comporta cada um dos lados e poder identificar sem dúvida quem é oprimido há décadas (Palestina) e quem é o opressor (Israel).