13 de junho de 2014

Manifestação contra a Copa em São Paulo: confronto entre opressor (o Estado capitalista) e oprimido (povo trabalhador)

A violência do opressor                                  A reação do oprimido

A resistência
Como parte dos sucessivos atos contra a Copa da FIFA, que vêm ocorrendo no Brasil, a manifestação realizada no Metrõ Carrão (SP), às 10h (do dia 12/06), foi violentamente reprimida pelas forças armadas (PM) do Estado Democrático de Direita, governado pelo fascista Geraldo Alckmin (PSDB) em sintonia com a governanta do PT, Dilma Roussef. 
Sempre com a insuportável justificativa de se garantir o “direito de ir e vir dos cidadãos”, governantes (e não importa o partido) têm se prestado a garantir a fluidez do capital, isto é, assegurar a lucratividade dos mais ricos. Os administradores da “ordem pública” sacrificam vidas humanas (do povo trabalhador) para garantir os ganhos exorbitantes da insaciável ganância da classe dominante nacional e internacional. O estúpido argumento de que defende um dos direitos fundamentais não esconde a violência e a força aplicadas pelo Estado sobre quem luta para melhorar as condições de existência degradadas por esta mesma instituição. 
Bombas de gás lacrimogêneo, de gás pimenta e balas de borracha não contiveram os ânimos da juventude que tomou parte das ruas naquela manhã de quinta-feira, abertura da Copa. 
A poucos quilômetros da estrutura bilionária (estádio do Corinthians), feita exclusivamente para sediar a partida inicial da Copa, o mesmo Estado financiador do evento violentava o direito de manifestação e os corpos dos manifestantes. 
Enquanto a mídia capitalista nacional conscientemente tentava invisibilizar as manifestações no interior do Brasil, a mídia capitalista estrangeira informava ao mundo e aos brasileiros do terror promovido pelos governos capitalistas (PSDB e PT, Geraldo e Dilma): uma repórter da CNN foi vítima de estilhaços de bomba no braço, logo seria interessante “cobrir o resto”; vários ficaram feridos e muitos foram presos. 
Entre as estações do metrô Carrão e Tatuapé, os confrontos entre as forças da ordem capitalista (polícias militares) e os manifestantes contestadores da “ordem” dos ditadores e do “progresso” de poucos, mostraram uma juventude resistente, que bravamente enfrentou a truculência policial, até ser dispersada pelo intenso poderio militar mobilizado (até helicóptero) para impedir - a todo custo - qualquer “dano” nos investimentos do espetacular evento lucrativo da FIFA.



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