Greve dos professores da rede
estadual de ensino do Estado de São Paulo cresce. Agora o professorado precisa mais
se fortalecer para enfrentar a política fascista do Alckmin/PSDB e a
truculência da burocrata Bebel/PT.
Na assembleia dos professores
estaduais, realizada na Av. Paulista (27/03), a maioria votou pela continuidade
da greve em resposta à política fascista do governador Geraldo Alckmin-PSDB. Há
15 dias em greve, e há anos em condições de precarização na educação,
professores tomaram às ruas numa vigorosa demonstração de força política.
Os bate-paus em sua maioria têm
forte ligação com militares, quando não são eles os próprios militares; os
bate-paus têm ordem expressa para impedir que os trabalhadores da base façam
uso da palavra; os bate-paus são orientados a bater nos lutadores que insistem/resistem
em subir no carro de som. Então, percebamos o cúmulo da contradição entre o
discurso e a prática da Srª Bebel, a “proprietária” da APEOESP: fingir que luta
contra o governo Alckmin, mas habitualmente recorre à polícia militar,
portanto, a força repressora desse mesmo governo que essa senhora, assim como
tantos outros, julga autoritário, para reprimir professores que querem falar. Mas
aí é que está o nó da questão! Aqueles que de fato pretendem expor os limites
da luta sindical e querem propor outras formas de enfrentamento à luta, são
impedidos de falar, numa truculenta tentativa de os calar. Embora a burocracia
assim o faça, não nos calarão, porque por outros meios a voz dos oprimidos
ganha coro e ouvidos; porque por outros canais,
como este por exemplo, essa denúncia se fará.
Vergonhosa é a posição daqueles que se dizem de oposição à
burocracia dirigente: calam-se diante da truculência institucional. O silêncio
não é conivência? É comum nas assembleias se ver na fila dos que sobem ao carro
de som para falar, representantes - da dita oposição - terem seu livre acesso à
fala, enquanto os trabalhadores comuns, aqueles que pagam e sustentam o
sindicato, são espancados e impedidos de falar. Por suas vezes, os
representantes, das diferentes tendências políticas, mesmo diante da
oportunidade de falar da violência, aliás, de denunciar a truculência promovida
pela direção sindical; de denunciar as perseguições e prisões políticas as
quais muitos lutadores vêm/estão sofrendo da parte dos governos burgueses (estaduais
e federal}; eles mais se preocupam é em marcar terreno para seus respectivos
partidos, cujos interesses políticos não disfarçam a aposta futura de também
algum dia poder se apropriar da toda poderosa máquina sindical. Mas para quê?
Para também conduzi-la na luta de modo que a desvie dos interesses de nossa
classe?
Sabendo de seu histórico de
pelegagem e de trairagem, quem poderá confiar à Bebel a negociação de portas
fechadas com o secretário da educação? Propomos que façamos uma comissão que
envolva também professores da base! Chega de patifaria!
Povo trabalhador, usemos toda nossa potência política para enfrentarmos e derrotarmos aqueles que tentam nos esmagar: nossos inimigos de classe!
Povo trabalhador, usemos toda nossa potência política para enfrentarmos e derrotarmos aqueles que tentam nos esmagar: nossos inimigos de classe!
Lutemos!
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