Reunidos na tarde desta quinta-feira (02/04), em assembleia
realizada no Masp, av. paulista, os professores estaduais decidiram pela
continuidade da greve, a qual já dura mais de 20 dias, na luta contra a
política educacional nefasta do governo Geraldo
Alckmin/PSDB.
A participação massiva dos professores desarticulou as manobras
costumeiras da burocracia sindical e sua mobilização gigantesca pelas ruas foi
um recado bem claro contra os ataques do governante fascista.
Confrontadas duas ideias de percurso (consolação-república ou 23 de maio-república), como o trajeto fica antecipadamente definido entre a
burocrata Bebel e a polícia do Alckmin, de seguir a marcha pela consolação até
a república, o que prevaleceu foi a força de vontade da maioria que votou pela
decida pela 23 de maio à república. Bebel, visivelmente, engoliu sua derrota,
sob resmungos.
Vencida a proposta, os professores entusiasmados, pelo calor
da força política de seu enorme contingente, 60 mil aproximadamente, tomaram as
ruas, pararam a 23 de maio, e gritaram palavras de ordem que ecoaram dentro do
túnel: NÃO TEM ARREGO!!
Dando continuidade a suas atividades regionais durante a
semana e decididos a retornar para mais um tempo de luta nas ruas, aprovaram o
palácio dos Bandeirantes, a sede do governo do Estado de São Paulo, como o
próximo local de sua assembleia, sexta-feira 10 de abril, às 15h.
Sem o menor sinal de resposta da parte do governo às
reivindicações mínimas para aliviar suas degradantes e asfixiantes condições de
trabalho e de vida, o professorado segue sua luta.
SEM ARREGO!
SEM ARREGO!
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