11 de abril de 2015

CONTINUA A GREVE DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DE SÃO PAULO!


Com quase um mês de greve, na assembleia realizada (10/04) próxima ao palácio do governo de São Paulo, no Morumbi, a maioria dos professores da rede estadual de ensino decidiu continuar a greve contra os ataques da política fascista do governador Geraldo Alckmin/PSDB. Para além das pautas que reivindicam (aumento salarial e melhora nas insuportáveis condições de trabalho), manifestaram-se também contra a o projeto de lei que visa à redução da maioridade penal; e contra o projeto de lei 4330, de terceirização do trabalho cujo resultado mais óbvio será a intensificação do desmonte dos direitos trabalhistas. Os professores aprovaram ainda a manutenção do acampamento (este em frente à Secretaria de Educação - Praça da República), e a caminhada que passou pela sede do governo, o Palácio dos Bandeirantes, e se encerrou depois de fechar a marginal pinheiros e de passar em frente à TV Globo paulista, cujo repúdio à cobertura jornalística desse emissora – sobre a greve - ecoou pelas vias intransitáveis.
Marcaram ainda uma próxima assembleia para o dia 17/04, às 14h, no Masp, com predefinição do percurso: pela avenida 23 de maio até a Praça da república.

Luta de classes
Os explorados têm de entender que
com exploradores não se negociam
nada a menos do que sua emancipação.
No limite da luta de classes,
ou os explorados arrancam dos exploradores os meios que os exploram
ou de outra forma não poderão se ver livres da exploração.
Enquanto classe, os exploradores não conseguem viver sem os explorados;
o contrário é possivelmente o ideal: o fim das classes.
Mas, para se libertarem é preciso saber:
Quais instrumentos utilizar?
Quais armas empregar?
Quais estratégias medir?
Quais táticas aplicar?
Já esgotaram-se todos os recursos na luta do trabalho contra o capital,
contra o Estado?
Um longo tempo de greve para se defender
dos ataques danosos de quem os explora!
Prosseguir na luta não é mais uma demanda imediata,
mas uma questão de honradez:
é a dignidade humana falida que os exploradores querem como troféu!
É a condição humana degradada que o Estado fascista tem por finalidade!
Em meio aos ataques dos exploradores
os explorados resistem
vivos, altivos, atentos e dispostos a recuperar
sua condição humana roubada.
A greve segue
E a luta continua!


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