Sobre
a “Nota da ‘Alternativa Metroviária’, diretores independentes
e ativistas da categoria” do dia 15/01/2016.
Tornou-se
pública, na madrugada do dia 15/01, nota sobre um suposto ataque de
“Black Blocs” contra os metroviários da estação Consolação
do Metrô após o 3° Ato contra as Tarifas. Nota de transparente
caráter conservador e corporativo emitida por setores do seu
sindicato.
Denúncia
assinada por seguranças do Metrô que agrediram estudantes no final
de 2015 durante o período das ocupações das escolas contra a
reorganização imposta pela SEE-SP. Os mesmos que logo após o
término do 3° Ato violentaram com cassetetes jovens que tentaram
pular a catraca. Fatos comprovados a partir de denúncias, fotos e
vídeos nas redes sociais.
Lembremos
também que a direção desse sindicato (PSTU), durante as jornadas
de Junho de 2013, atividades do MPL e atos contra a Copa do Mundo,
não liberaram as catracas do metrô para os manifestantes. Mas,
curiosamente, quando a direita fascista faz seu desfile, há direito
ao passe livre no metrô. Essa mesma direção sindical que durante
sua última greve pediu apoio de toda a sociedade para sua justa
causa. Parte da juventude combativa e autônoma atendeu ao
seu
chamado e somou nessa, mas quando precisou de reciprocidade ela não
aconteceu. Trancaram os portões do sindicato e os jovens foram
ofertados à PM no ato contra a Copa do Mundo em 2014. Temos certeza
absoluta que o conjunto dos trabalhadores metroviários não
corrobora com essas práticas da direção sindical.
Existe
significativa literatura sobre o que é a “tática Black Bloc”
conceitualmente e reflexões sobre sua utilização. Não faremos
aqui defesa ou condenação, muito menos criminalizar, reproduzir o
senso comum e os mesmos preconceitos que as mídias oficiais e o
Estado praticam.
Nessa
mesma nota percebe-se divulgação do “Bloco de Lutas...”. Mais
uma oportunidade para se distanciar do MPL (conivente
com os “mascarados”),
e
para
transparecer confiança e responsabilidade na intenção de assumir
papel de porta-voz e negociador da pauta das tarifas aos governos e
ao capital.
Fiquemos atentos camaradas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário